Acompanhando uma caixa de música, imagino-me num carrossel. Em voltas incontáveis, para cima e para baixo, rodeado por crianças que nunca vi mas que, talvez pela inocência carimbada no rosto de cada uma, já vou conhecendo. Partilham o mesmo sorriso, o mesmo fascínio que a tenda gigante tecnolócica apetrechada de cavalinhos inspira em mim. E ali vamos nós, sentados, observando quem ali está, subindo e descendo num ritmo matematicamente calculado, abraçando a vida a cada segundo.
E a cada tilintar da música sou criança novamente...
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