terça-feira, 9 de novembro de 2010

Suspenso

Porque é que a felicidade é estupidamente standartizada? Porque é que tudo começa por amor, pulos em câmara lenta em searas de perder de vista e termina em montes relvados com fontes colossais, pomares ainda maiores, sol, nuvens, juventude, virgens, deuses e afins?

Porque é que não nos é permitido ter ruído, confusão, luzes ténues e fraqueza no nosso ideal? Porquê tanto receio com o abismo se é ele o que mais nos permite descobrir? Descobrir, do nada, por nós próprios, o que quizermos. sem regras ou imposições. Alimentados apenas a adrenalina e receio. Somente ar e breu por desvendar. Onde o vazio é todo nosso e as culpas de ninguém...

Sem comentários:

Enviar um comentário